segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Comigo

Fecho os olhos nesse breve momento onde tudo tem a permissão de não ser, não existir, não incomodar. Respiro sentindo aromas e cores nunca antes provados, enchendo novamente os pulmões de significados inimagináveis. Sem a cobrança nossa de cada dia sinto-me leve,  quase a flutuar. O vento traspassa a minha face de uma maneira tão suave que penso nem estar ali. Ou melhor, não penso, não sou, só sinto. sem a minima pretensão de planejar, calcular, construir ou vislumbrar nada alem do agora. E ai o pronome pessoal me toma de assalto, obrigando-me a perceber que estou vivo e que tudo não passou de um breve e invejado momento de inconsciência.

Arthus Nunes

Um comentário:

Dona Moça disse...

olha. ainda estamos aqui. é difícil mas, é só sentir.

te amo.
beijos.

dona moça