quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Palavra, objeto de não ser.

Esqueci meu caderno, os rascunhos salvos aqui não me atraem. Vejo-me diante do desafio de criar algo novo. Um novo lampejo, nova ideia. Talvez nem nova precise ser, apenas desta vez documentada. Afinal o ato de escrever é tentar fazer com que as palavras não morram, nem sejam levadas pelo vento a lugares desconhecidos.
São poucas as palavras que queremos esquecer, como são poucas as que queremos publicar. Só desejamos esquecer palavras quando foram proferidas erradamente, a alguém ou em um momento inoportuno, fora isso a ideia de não saber o que foi proferido angustía.
Palavra, objecto de não ser. O "Tudo" a mesma distancia do "nada" (duas sílabas). Transformar,transcrever ,transparecer( o verdadeiro ou o incerto) capacidades ilimitadas no simples ato de comunicar-se.
Na falta de como saber encerrar o texto a funcionária da biblioteca toca meu ombro dizendo: "O horário da biblioteca virtual já encerrou ta!?"
E só me resta tempo para Assinar e clicar "Publicar postagem".

Arthus Nunes

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Já não somos mais os mesmo seis, nem seis sei se somos mais. Ficaram algumas partes pelo caminho, parte de alguem que não encontrou seu caminho, metade de alguem que perdeu o bjetivo, parte de alguem que está longe de suas outras partes, parte de alguém perdido e outras duas partes que teimam em evoluir. Seis almas. Seis vidas. Seis partes de algo que não sabem.


Arthus Nunes