sábado, 25 de julho de 2009

Vida ao acaso!?

Em um dado momento de um certo dia alguém, que hoje me parece um simples tolo, ousou falar de como as dificuldades da vida pode nos tornar incapazes de prosseguir, de continuar, de ser um aficionado pela propaganda do Johnnie Walker e continuar na caminhada. Outro não sei se tão tolo quanto quis provar que o contrario era verdade que a dificuldade nos ensina a viver. Cansei desse papo e resolvi parar de abalizar, de medir, de pensar, de tentar achar explicações para tudo que acontece ao meu redor. Não sabia se escrever seria fuga ou apenas uma atividade forçada, se meus sentimentos seriam meus ou reflexos de outrem, se um blog serviria pra desabafar pra estranhos e assim ser satirizado/ajudado ou simplesmente para publicar aquilo que achamos necessário ou importante para que assim possamos ser vistos de uma forma melhor, maior, mais inteligente. E neste momento invadido pelo furor de um desabafo me sinto feliz, cheio de vida e de memoria. Pois não sou formado apenas das doces nostalgias nem pelo puro desapego do passado. Não sou aquele velho sábio com resposta pra tudo nem completamente a criança vislumbrada a cada imagem nova que seus olhos tem contato. Não importa os extremos, vivemos no meio. Amando no meio de nosso jeito, vivendo no centro de nossa vida, criando o núcleo do próximo momento. Achando em algo um motivo pra prosseguir. Vivo. E por acaso achando uma forma de ser pleno. Creio que este "acaso" tem sido de uma maravilhosa bondade para comigo. Obrigado.


Arthus Nunes
(voltando melhor do que saiu desse acaso ambulante.)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vislumbre

Fechar os olhos, sentir o futuro se aproximando, temido, difícil e maravilhosamente aconchegante.
É assim que se vai em frente, que se sente bem, feliz.
Assim que vivo não que sonho.

Arthus Nunes

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Para mim...


"Quero lhe implorar

Para que seja paciente
Com tudo o que não está resolvido em seu coração e tente amar.
As perguntas como quartos trancados e como livros escritos em língua estrangeira.
Não procure respostas que não podem ser dadas porque não seria capaz de vivê-las. E a questão é viver tudo. Viva as perguntas agora.
Talvez assim, gradualmente, você sem perceber, viverá a resposta num dia distante.
erá a resposta num dia distante."

Rainer Maria Rilke