quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Palavra, objeto de não ser.

Esqueci meu caderno, os rascunhos salvos aqui não me atraem. Vejo-me diante do desafio de criar algo novo. Um novo lampejo, nova ideia. Talvez nem nova precise ser, apenas desta vez documentada. Afinal o ato de escrever é tentar fazer com que as palavras não morram, nem sejam levadas pelo vento a lugares desconhecidos.
São poucas as palavras que queremos esquecer, como são poucas as que queremos publicar. Só desejamos esquecer palavras quando foram proferidas erradamente, a alguém ou em um momento inoportuno, fora isso a ideia de não saber o que foi proferido angustía.
Palavra, objecto de não ser. O "Tudo" a mesma distancia do "nada" (duas sílabas). Transformar,transcrever ,transparecer( o verdadeiro ou o incerto) capacidades ilimitadas no simples ato de comunicar-se.
Na falta de como saber encerrar o texto a funcionária da biblioteca toca meu ombro dizendo: "O horário da biblioteca virtual já encerrou ta!?"
E só me resta tempo para Assinar e clicar "Publicar postagem".

Arthus Nunes

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Já não somos mais os mesmo seis, nem seis sei se somos mais. Ficaram algumas partes pelo caminho, parte de alguem que não encontrou seu caminho, metade de alguem que perdeu o bjetivo, parte de alguem que está longe de suas outras partes, parte de alguém perdido e outras duas partes que teimam em evoluir. Seis almas. Seis vidas. Seis partes de algo que não sabem.


Arthus Nunes

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Do retorno

Voltei!

Não como queria, mas como precisava. Abrupto, direto, emocionado, quente e sem luz exterior.

Um dia entendermos.


Arthus Nunes

terça-feira, 8 de junho de 2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

Despedida

Porque não é a partida que machuca , mas o medo desesperado e recôndito de esquecer e/ou ser esquecido. De não fazer mais parte, de não ser uma condição sinequanon para a vida do outro ser completa. Sair do papel principal, dos holofotes, é sempre difícil quando não se é o diretor. Ficar sempre parece desesperadamente pior, sensação de abandono, mas esquecemos que muitas vezes ficar também é uma opção, tão respeitosa quanto qualquer uma. E eu que pensei que sempre ficaria, serei um dos primeiros a partir, partir em busca dos outros pedaços de mim, e fica cada vez mais difícil ser completo com tantos pedaços espalhados, amigos, mãe, pai, filho e amor. Mas parto sim, convicto de que levarei aqueles q importam comigo e irei pra perto de minha família. Parto feliz. Por opção de ser feliz, nao por obrigação. E pela primeira vez vejo a despedida de outra forma, não sou mais eu que estou parado e o outro ser se distancia, agora vejo todos no mesmo local e o chão sobre mim mudar, a paisagem mudar, “me” mudar...

Arthus Nunes

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E de tempos em tempos as postagens ficam raras
entramos na viela de Pessoa procurando o que escrever
e tudo nos parece Atrapalavras...