domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sonetos

O que tenho em meus sonetos?
Não falo de amor nem de grandes feitos.
É precário nao formae em sua beleza
sem exibir maravilha nem destreza.

É puro improviso e sem efeito,
não produz o pensar ou o amar
E nem ouso dizer que são perfeitos.
São apenas palavras soltas ao ar.

Mas há uma coisa que poucos observam:
É a poesia que, memso sem querer
brota do nada e os eleva.

Pois a poesia não precisa de sentido.
Ela existe por si só,
Tornando-se a expressão do eterno indefinido.

Arthus Nunes

Um comentário:

luminescência disse...

é uma verdade... a poesia realmente invade. hehehe...
assim como tantas outras invasões.
e pra quê ter sentido, afinal?
O.o
o sono não me permite comentar mais, mas creio que não existe ao certo essa definição, então... é...
"eterno indefinido"
beijos