Esqueci meu caderno, os rascunhos salvos aqui não me atraem. Vejo-me diante do desafio de criar algo novo. Um novo lampejo, nova ideia. Talvez nem nova precise ser, apenas desta vez documentada. Afinal o ato de escrever é tentar fazer com que as palavras não morram, nem sejam levadas pelo vento a lugares desconhecidos.
São poucas as palavras que queremos esquecer, como são poucas as que queremos publicar. Só desejamos esquecer palavras quando foram proferidas erradamente, a alguém ou em um momento inoportuno, fora isso a ideia de não saber o que foi proferido angustía.
Palavra, objecto de não ser. O "Tudo" a mesma distancia do "nada" (duas sílabas). Transformar,transcrever ,transparecer( o verdadeiro ou o incerto) capacidades ilimitadas no simples ato de comunicar-se.
Na falta de como saber encerrar o texto a funcionária da biblioteca toca meu ombro dizendo: "O horário da biblioteca virtual já encerrou ta!?"
E só me resta tempo para Assinar e clicar "Publicar postagem".
Arthus Nunes
Ficha
Há 5 anos